Microsoft entrando em colapso

maio 8, 2008

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O Antônio Carlos publicou um post muito interessante. Eu já venho há algum tempo acompanhando as dificuldades da Microsoft nos últimos anos, e é impressionante como eles estão com um caminho espinhoso pela frente.

Já há fortes sinais de que a Microsoft lançará o Windows 7 ano que vem, após sérias dificuldades com o Vista. É verdade que o Vista está conseguindo vender alguma coisa, mas é bem menos do que a Microsoft esperava. Além disso, recentemente li que o market share do Windows XP se manteve praticamente constante, e quem caiu na verdade foi o Windows 2000.

Depois que o Antônio e o Azamba me falaram no Tech Talk da situação sofrível do Silverlight, fiquei com a impressão de que a Microsoft está mesmo em apuros sérios. O IE aos poucos está cedendo mais espaço pro FF, Windows Media já está numa situação crítica perante o Flash Video e em praticamente todas as frentes da Microsoft eles estão com dificuldades.

A Gartner durante muito tempo era conhecida por previsões sempre favoráveis à Microsoft (até mais do que deveria), mas isso já está mudando. Recentemente eles disseram que o Windows está entrando em colapso, e que a situação está insustentável. Até o Office que sempre foi a estrela do sucesso da empresa está tendo algumas complicações. A Microsoft investiu nesse formato XML “aberto” em vez de apoiar as iniciativas do Open Document. Pois recentemente foram feitos testes dos arquivos do Office 2007 contra o formato “XML aberto” da MS e milhares de incompatibilidades foram detectadas.

A nova febre do momento na internet é o crescimento das redes sociais, e a Microsoft está tendo um papel pífio nisso. Diversos serviços enormes de redes sociais estão surgindo, e a saída pra Microsoft provavelmente será comprar algumas dessas iniciativas.

Antônio, seu questionamento foi muito feliz. Acredito que a resposta para a real descida da Microsoft como um todo está na pergunta que você fez. Por quanto tempo o desktop ainda será tão relevante como é hoje? A Microsoft certamente reza para que seja para sempre 🙂


Enquanto isso, a Microsoft desiste de comprar o Yahoo

maio 4, 2008

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Em uma nota divulgada publicamente ontem, a Microsoft anunciou que desistiu da idéia de comprar o Yahoo.

As duas empresas não chegaram a um consenso financeiro, mesmo após a Microsoft aumentar sua oferta inicial em cerca de US$ 5 bi. Aparentemente a diferença de cultura entre as empresas é tão grande que o Yahoo exigiu um valor muito alto pela compra, para recompensar seus acionistas.

O Yahoo chegou até mesmo a flertar com uma possível parceria com o Google para serviços de busca, na qual o Yahoo retornaria links patrocinados pelo Google em uma parcela pequena de resultados. Isto valeria apenas nos Estados Unidos e seria um teste para ver o quão interessante isso poderia ser para as duas empresas.

Fazendo parceria ou não com o Google, o fato é que o Yahoo recusou as propostas da Microsoft. Os acionistas certamente temiam pela perda da identidade da companhia, e preferiram arriscar e continuar tendo competir de forma individual.

Depois dessa decisão, ficará muito difícil para a gigante de Redmond a disputa com o Google, considerando a enorme penetração que este está conquistando. A briga por receitas de propaganda ficará muito difícil para a gigante de Redmond, e acredito que a única forma de lutar contra isso seja a oferta de serviços web mais interessantes, para conquistar audiência. O ponto positivo para nós é que certamente esta competição trará mais e mais novidades interessantes para usarmos na internet.


Google também na TV, rádio, mídia impressa

maio 4, 2008

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Fiquei sabendo pelo post do Antônio Carlos que o Google lançou recentemente o TV Ads. Esta é uma ferramenta muito interessante e flexível de fazer propaganda na TV.

Eles disponibilizam uma aplicação no “self-service” que permite que pessoas interessadas em veicular propaganda na TV façam isso de forma ágil e prática. Você consegue criar uma campanha, definir seu público-alvo, especificar canais e programas e horários durante os quais a campanha será exibida e dizer o quanto você pretende gastar com isso. A aplicação trará várias sugestões e permitirá que você envie a mídia da propaganda para iniciar a veiculação rapidamente nestes vários canais.

Esta é uma iniciativa inovadora e potencialmente muito poderosa para o Google. Além disso, eles também lançaram o Google Audio Ads e o Print Ads. É isso mesmo: eles já dominam a propaganda na internet, e agora lançam ferramentas inovadoras para tentar ganhar espaço na propaganda feita na TV, rádio e na mídia impressa. Fiquei curioso e fui ver a lista de canais e jornais que já participam disso. A maioria dos canais de TV americanos já permite propaganda através do Google TV Ads e a maioria dos jornais também. Entre os jornais estão por exemplo o New York Times, Los Angeles Times, Washington Post e muitos outros. Além disso, inúmeros jornais pequenos (porém com público muito mais específico, direcionado) já fazem parte do programa também. Muito interessante isso.

Já sabíamos previamente da iniciativa do Google de entrar firme no mercado de dispositivos móveis. Agora eles aumentam drasticamente o alcance das ferramentas de propaganda deles. Para completar, também está nos planos do Google a entrada nos set-top boxes de TV digital. Se essas iniciativas forem bem-sucedidas (e certamente tem boas chances), o Google conseguirá uma impressionante penetração no mercado. Será mais poder do que a Microsoft já teve um dia. E tudo isso com um modelo de negócios que traz muito mais simpatia do que a Microsoft.

Difícil saber qual (e se existirá) o limite para eles. Realmente impressionante. Quando será que isso chegará ao Brasil??


Blogueiros “comuns” conseguem ganhar dinheiro com o Google Ads?

abril 14, 2008

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Isto é algo que eu gostaria de saber. Recentemente eu estava conversando com o Bruno Tonetto sobre o WordPress, e aí ele me perguntou se o WordPress permite usar o Google Ads.

Atualmente o WordPress hospedado no wordpress.com não permite este recurso, mas eles dizem que futuramente isto pode ser liberado. Como eu não sou nenhum superstar e meu blog não é nenhum fenômeno de audiência, eu nunca tinha ligado muito pro Google Ads no que diz respeito ao meu blog.

Entretanto, o Bruno me passou um link bem interessante que me despertou a curiosidade sobre o assunto. Neste link o dono do site comenta que colocou o Google Ads em Fevereiro de 2005, quando seu site tinha 86000 acessos. Neste mês ele ganhou US$ 53, o que não é lá grande coisa. Já em Janeiro de 2006 os acessos do site tinham subido para 715000, e a receita dele com o Adsense subiria para US$ 4700, o que já é bem interessante.

Considerando que estes números são do começo de 2006 e este mercado evolui bem rapidamente, eu gostaria de ter uma idéia de quão interessante é o Google Ads para blogueiros “comuns”. Blogs de pessoas que não sejam superstars, e portanto tenham uma quantidade de acessos bem mais humilde que este site do link.

Eu recentemente tenho pensado em utilizar o wordpress em uma hospedagem própria, para poder mexer um pouco na estrutura do blog e poder colocar mais conteúdos também. Eu uso uma hospedagem bem interessante para projetos freelance, e ela me dá vários serviços como hospedagem php (pro WordPress e phpPgAdmin), servidores Tomcat ou JBoss, SVN/CVS, Postgresql/MySql e mais uma porção de coisas.

Utilizando o wordpress em uma hospedagem separada eu teria uma liberdade maior para mexer no que quisesse, e também poderia usar o Google Ads, se fosse o caso.

Depois de ver que com 715000 acessos em 2006 um cara ganhava US$ 4700 por mês, eu não consigo entender como o Matt Raible não usa o Google Ads no site dele, que tem cerca de 2 milhões e meio de acessos mensais.

O meu blog é bem mais humilde. Este mês ele deve fechar com pouco mais de 4000 acessos. Eu o criei em novembro do ano passado, e ele vem crescendo progressivamente, num ritmo constante, mas não muito rápido. Eu tenho a curiosidade de saber se daria para ganhar alguns trocados tendo uns 10000 acessos mensais. Acho que este é um valor normal para um blog pessoal. Claro que alguns blogs têm muito mais acessos do que isso, mas já é bem mais difícil.

Se alguém utilizar o Google Ads e souber responder a esta pergunta, por favor responda por aqui ou diretamente por e-mail, se preferir. Eu não criei meu blog pensando nisso, e definitivamente este não é um dos fatores mais importantes pra mim. Mas é legal ter uma idéia do nível que estamos em termos de propaganda na internet, e claro que se for interessante para mim eu farei uso deste recurso 🙂


Scribefire

abril 5, 2008

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Ontem descobri o ScribeFire através do Bairos. O ScribeFire é um plugin do Firefox que oferece uma interface para publicação em blogs.
Eu não gosto do editor visual do WordPress. Ele possui uma área de escrita muito pequena, e é muito pesado. Escrever a minha página de livros nele foi horrível. Como a página é muito grande e cheia de imagens, ficava muito ruim navegar por ele.

O ScribeFire já traz uma interface de publicação bem melhor, com a caixa de texto ajustável e com todas as funcionalidades do editor do WordPress. O editor de texto traz todas as opções de formatação normalmente usadas. Dá pra preencher as categorias e tags do post, adicionar imagens e praticamente qualquer coisa que você pretenda fazer num post de blog. Eu gostei bem mais de escrever por ele e passarei a usá-lo sempre para publicar aqui no blog. Segue abaixo um screenshot da interface:

ScribeFire

Update: Depois que escrevi este post eu vi que o WordPress atualizou a versão da sua engine nos blogs que hospeda, e meus motivos para reclamar do editor do WordPress diminuíram muito. O editor de texto nesta versão 2.5 passou a ser ajustável, e dá até pra colocar em tela cheia. Além disso a interface melhorou um pouco a usabilidade. Já consigo usar legal o editor agora, mas também gostei do Scribefire. Acho que os posts sem imagens eu vou escrever no Scribefire e os com imagens eu escrevo no WordPress, pois as opções ao inserir imagens são melhores neste.


RESTFox

fevereiro 26, 2008

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Eu tenho trabalhado bastante com web services REST ultimamente. Para testar meus serviços, a forma padrão que eu uso para testar é criar alguns testes unitários que montam as requisições e recebem as respostas com o commons-http-client.

O commons-http-client é perfeito para testes unitários, e para uso por uma aplicação. Para testar manualmente, entretanto, eu gostaria de algo mais prático. Pensando um pouco nas características dos testes que eu faço, um plugin do Firefox seria a ferramenta perfeita. Eu precisaria criar requisições HTTP com qualquer método (além de GET e POST) e especificar o corpo da requisição (onde for o caso), assim como alguns headers também.

O caso de uso principal deste plugin seria a criação de requisições GET, POST, PUT ou DELETE nas quais eu pudesse especificar os XMLs do corpo (aplicável apenas para POST e PUT) e pudesse conferir a resposta HTTP completa, incluindo todos os headers. Isso já seria uma facilidade enorme. Para refinar, deveria ser possível guardar alguns templates de XMLs de entrada. Um exemplo claro que me vem à cabeça é um template de XML no formato Atom, que poderia ser usado para requisições à Google Data API, entre diversos outros serviços que já utilizam o Atom como formato padrão de documentos.

Eu dei uma procurada boa e não achei nenhum plugin que fizesse nem uma parte disso que eu quero. Caso vocês conheçam alguma ferramenta do gênero (mesmo que não seja plugin do Firefox) por favor me avisem. Se eu não descobrir nenhuma ferramenta que ofereça isso ao menos de forma parcial, pretendo desenvolver eu mesmo esse plugin para o Firefox. Eu ainda nem comecei a fazer nada desse plugin, mas já gosto do nome RESTFox. Vamos ver se sai algo bacana daí… eu nunca desenvolvi plugins para o Firefox, mas me parece que este será o primeiro 🙂


Velox – péssima qualidade de serviço

fevereiro 21, 2008

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Sou assinante do Velox já há uns 6 anos, e de uma maneira geral o serviço sempre foi bem razoável. Neste período, em alguns momentos ocorreram indisponibilidades eventuais, mas nada tão freqüente.

Entretanto, nos últimos 2 meses a qualidade do serviço do Velox está péssima, abaixo da crítica. Durante períodos prolongados ficamos sem conseguir conectar aqui em casa, e a conexão tem se mostrado muito instável. Todos os dias quando chego em casa tenho enfrentado dificuldades de conexão. Algumas vezes eu demoro para conseguir conectar. Outras vezes a conexão cai e eu demoro para conseguir conectar novamente. Ah, um detalhe… na maioria das vezes que a conexão cai, só consigo conectar novamente após desligar o modem ADSL por alguns minutos e ligar novamente.

Aqui em casa temos o Oi Conta Total 4, que custa caro dá direito ao Velox de 1 Mbps, telefone fixo com ligações locais ilimitadas e 4 linhas móveis com 1000 minutos de franquia mensal. Como é um pacotão só, não dá para definir a parcela do valor que vai para pagar o Velox. Mas de qualquer forma, em 2008 um plano de banda larga de 1 Mbps está longe de ser algo sofisticado. Já temos esta velocidade de acesso há cerca de 2 anos, e mesmo na época em que contratamos já existiam opções com maior velocidade. Estamos pagando caro por um serviço basicão e mesmo assim ele está sendo prestado de forma absurdamente ruim.

Não sei o que está acontecendo com o Velox para chegar em um nível tão baixo de qualidade. Moro a menos de 1 km de uma grande central digital da Telemar, onde teoricamente as condições de prestação do serviço deveriam estar entre as melhores do Rio de Janeiro. O que temos visto entretanto é que a operadora não tem a menor condição de cumprir com o que está vendendo, pois fica nítido que a qualidade do serviço fica criticamente baixa entre 20:00 e 00:00, quando há uma grande quantidade de usuários conectados. Ligar para a Central de Atendimento é pedir para se aborrecer. Já vieram técnicos da empresa aqui em casa 3 vezes esse ano e nada mudou.

Minha mãe está entrando com processo contra a Oi esta semana, pois já passamos do limite suportável de aborrecimentos. Para quem por acaso estiver lendo isso, a única coisa que posso fazer é recomendar que evitem o Velox, pois a coisa está feia. Não posso dizer se o Virtua é melhor, pois nunca tivemos aqui em casa. Entretanto, difícil ficar abaixo do patamar de qualidade do Velox hoje em dia!


Google Data API

fevereiro 21, 2008

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I’m currently using Google Data API at work. This API offers RESTful interfaces for several Google services, such as Calendar, Picasa, You Tube, Blogger, Google Documents, among others. There are also client libraries for Java, C# and Python, but these are actually tools to facilitate, rather than new interfaces. All client libraries access the RESTful interfaces, so by all acounts the API is RESTful.

What I’d like to comment is how easy it was for me the to get up to speed with the API. There are several pages explaining the API’s features, the URIs, their use of HTTP method, return types, etc. Their design is pretty much compliant to all REST best practices (although they do use some query string parameters ocasionally). Being very familiar with this kind of web services, most of what I did was looking and saying: “Ok , this is how i expected it to be”. And after less than one hour I was ready to begin using the API properly.

Worth noting is that there were no “Interface Document” to look at. Not anything similar to WSDL or any other IDL. What was there was just a simple and RESTful API that was pretty easy to use after you knew what the resources were and which operations they support. Several pages describing their protocol and the XML entities they use were enough for me to know how I was supposed to integrate with a reasonable amount of their services.

I don’t even want of to think of how would it be if they had WS-*. Just to read the WSDL documents would take me more time than to read all their RESTful documentation. There would be a lot of operations and messages described in their WSDLs, and it’d be a massive reading to get the grasp of the API.

Fortunately Google (the most powerful web company) is embracing a RESTful design and it should probably take many other companies with it. They’re also supporting the use of Atom and Atom Publishing Protocol, so many nice things should keep coming. Apache Abdera is already integrating Google Feed Server code, and hopefully we’ll be able to use Abdera for most of Google’s services.

Very very nice! By the way, I took a good look in the source code of Google Data API and it’s very well implemented. They have a very interesting approach to manipulate feeds and entries. It makes it very easy to model a lot of stuff using just feeds and entries. It was an inspiring code inspection and I’m thankful Google also embraces open source 🙂 These guys are good!


Search engine optimization (SEO) – WordPress

janeiro 10, 2008

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Hoje fui a um evento muito legal da Globo.com, onde foram discutidas várias questões da forma de interação dos usuários com os sites, como as coisas estão ficando radicalmente diferentes comparando com alguns anos atrás, etc.Um dos aspectos mais interessantes é a da busca pelo conteúdo. Como foi falado no evento, antigamente a gente conhecia alguns sites específicos e os acessava diretamente para saber de novidades. Grandes sites publicavam conteúdo e as pessoas o acessavam, mas era tudo muito em uma única direção. Os sites possuíam pessoas responsáveis pela geração e publicação do conteúdo e os leitores interessados navegavam pelo site para saber das notícias e a interação praticamente não existia.

Antigamente a separação de conteúdos de diferentes áreas era feito nos sites pela taxonomia de diretórios. Por exemplo, para saber de novidades de economia, as pessoas acessavam http://www.dominiosite.com.br/economia e ali encontravam a maior parte das informações que lhe seriam relevantes. Atualmente, o papel dos usuários, da mídia informal como um todo cresceu muito. A divulgação da opinião de pessoas comuns e a geração de conteúdo por parte das mesmas ganhou uma relevância bem maior.

À medida que a interação foi aumentando e a quantidade de informação disponível cresceu exponencialmente, o modelo de publicação e busca de informações original ficou ultrapassado. Aumentou a categorização, a necessidades de filtrar o conteúdo que é realmente relevante. Formas de distribuição como RSS ficam cada vez mais necessárias, e um conceito que passou a ser bastante usado é o de tags que ajudam a definir que tipo de conteúdo está presente em cada publicação. Esta idéia é muito bem aplicada por ferramentas como o del.icio.us e o WordPress por exemplo. Estas ferramentas sabem como utilizar as tags para conseguir uma indexação eficiente em engines de busca e isso ajuda as pessoas a encontrar conteúdos que lhe são realmente relevantes.

No del.icio.us por exemplo você consegue ver os links que outras pessoas salvaram e ver quais são os links guardados em cada tag. Isto ajuda demais a descobrir coisas legais que pessoas com interesses semelhantes andaram lendo. Quando eu comecei a usar o del.icio.us, encontrei inúmeros bookmarks valiosos ao percorrer as tags guardadas pelo Bairos.

Já o WordPress me surpreendeu muito pela absoluta eficiência do SEO deles. Alguns posts meus aparecem nos primeiros resultados de buscas do Google. Isso me agrada bastante, pois aumenta a chance de pessoas com interesses semelhantes encontrarem o meu blog, e possivelmente interagir no mesmo. Pesquisando por “vostro windows xp”, o primeiro resultado no Google é o meu post onde eu relatei a experiência de arrancar o Windows Vista e instalar o Windows XP no meu notebook Dell Vostro 1500. Pesquisando por “vostro linux”, o meu post que relata os problemas que tive para instalar o Kubuntu e o sucesso da instalação do MEPIS no Vostro aparece em terceiro. Pesquisando por “Mylyn”, a entrevista que publiquei essa semana aparece em quarto 🙂

Reparem que eu coloquei buscas bastante gerais, que trazem muitos resultados. Ao pesquisar por vostro e windows xp, meu site aparece na frente do site da Dell e na frente do site da Microsoft, e em teoria ambos os sites são fontes mais relacionadas com os termos pesquisados do que o meu blog. Isto mostra o poder de uma boa gerência do SEO. O WordPress utiliza muito bem estas tags e meta-informações, basta dizer quais tags você quer utilizar e tentar formar URLs relevantes que o WordPress te coloca nas cabeças no Google 🙂

Com a avalanche de informações disponíveis atualmente e a falta de tempo habitual dos indivíduos, cresce muio a dificuldade em conseguir a atenção das pessoas para qualquer conteúdo. Como também foi falado no evento hoje, conquistar a atenção e o interesse de uma geração que aprende a jogar vídeo-game muito antes de ler é bem diferente de conquistar a atenção de quem viu o começo da TV no Brasil e não tinha grandes diversidades de conteúdo para escolher. No cenário atual, bom uso do SEO pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de negócios na internet e aprender como o WordPress faz é um ótimo passo a se tomar! 😉